MÍDIA
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Uma homenagem à rica história têxtil do Japão, a coleção foi criada depois que a designer adquiriu uma caixa de amostras têxteis de uma fábrica, que produzia tecidos para faixas de quimono, para as mulheres aristocráticas de Kyoto durante período Meiji (1866-1912).
Composta de sedas chamadas nishijin, o tecido icônico foi desenvolvido há mais de mil anos com fios dourados e coloridos, em uma variedade de motivos japoneses. O achado desencadeou uma rica exploração das complexas camadas de significado associadas ao vestuário japonês. Motivos, símbolos e cores nos tecidos japoneses geralmente sinalizam status social, identidade pessoal e sensibilidade cultural. Silvia procurou interpretar os motivos que encontrou nas amostras. Garças, ondas, nuvens, pardais, brotos de bambu, crisântemos e peônias são habilmente representados em peças pintadas a mão ou marchetadas em madeira, complementadas com preciosas e diamantes.
Pela primeira vez, Furmanovich incorporou partes de tecidos obi em clutches de marchetaria, onde os fragmentos têxteis tem seu desenho continuado na superfície de madeira das peças com perfeição, criando verdadeiras obras de arte.
Além das peças inspiradas nos tecidos japoneses, outras peças da coleção incorporam o nerikomi, que cria padrões marmorizados com argila colorida e o maki-e, que traz a laca salpicada com pó de ouro. O bambú da cidade de Beppu também aparece na coleção.
A clutch de garça da coleção Obi ganhou o prestigioso Couture Design Award em 2019 na categoria 'Inovação'.