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Durante uma viagem a Nova York em 2016, a designer se viu em meio a 100 pinturas magistrais na exposição "Divine Pleasures: Painting from India’s Rajput Courts" no Museu Metropolitano de Arte.
As obras em exibição retratavam cenas da literatura épica e poética encomendadas pela realeza de Rajasthan nos séculos XVI a XIX, celebrando os diversos estilos da pintura indiana.
Hipnotizada pelas obras, Furmanovich mais tarde embarcou em uma peregrinação artística de 40 dias pela Índia, incluindo Nova Delhi, Jodhpur, Udaipur, Jaipur e Pushkar. Em Udaipur, a designer encontrou artesãos que, desde o século XVI, se especializam na tradicional e meticulosa arte da pintura em miniatura. Sua forma de arte evocava as obras ricamente coloridas que Furmanovich encontrou na exposição em Nova York.
Furmanovich regularmente encomenda a esses artesãos de Udaipur a criação de cenas naturais oníricas, figuras intricadas e padrões vibrantes em peças de madeira e osso recortadas. As peças são pintadas com pincéis de apenas um ou dois pelos de cauda de esquilo, utilizando pigmentos à base de minerais feitos de gemas trituradas, como lápis-lazúli azul, malaquita verde, enxofre amarelo, carbono preto e óxido de ferro vermelho. Representadas em silhuetas reminiscentes de elementos arquitetônicos mogóis, as obras são então montadas em brincos marcantes com pedras preciosas que ecoam as tonalidades das tintas, incluindo esmeraldas, rubis, safiras, turmalinas, diamantes e pérolas do Mar do Sul.
Nas coleções subsequentes, Furmanovich explorou ainda mais a técnica para retratar composições finamente detalhadas, que se inspiram em outras tradições culturais, como afrescos egípcios, miniaturas persas e tecidos japoneses.
Os detalhes pintados à mão da amplamente elogiada coleção indiana da designer brasileira criaram mini-obras-primas vestíveis.
T: REVISTA / THE NEW YORK TIMES STYLE